A verdade sobre a qualidade de vida
- Saúde em Evidência
- 26 de jan. de 2022
- 3 min de leitura
Atualizado: 3 de mai. de 2022
A busca pela qualidade de vida é algo inegável na vida de qualquer pessoa. Todos querem viver bem! Mas você já parou para pensar o que realmente significa ter qualidade de vida?

Não à toa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um método científico para mensurar a qualidade de vida das pessoas, em diferentes níveis sociais, e vai refletir todo um país dentro de um cenário mundial, pois classifica o modelo de vida pesquisado e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do local.
Este método vai comparar, por exemplo, a qualidade no processo de alfabetização, de educação, de expectativa média de vida, de riqueza e poder de compra, de índice de natalidade e mortalidade, dentre outros fatores.
Mas, se por um lado, traduzimos a qualidade de vida como o bem-estar geral nosso e da nação, por outro, sabemos que ele engloba outros tantos fatores. Podemos citar dentro dessas condições o bem-estar físico, mental, psicológico, emocional, dos relacionamentos sociais (como família, amigos e colegas de trabalho), saúde, educação, meio ambiente, religião, entre tantos outros que afetam diariamente a vida humana.
Estes fatores interligados vão definir o nível em que estão nossas condições básicas e suplementares como ser humano.

Já é sabido por muitos que, para garantir uma boa qualidade de vida, devemos manter hábitos de vida saudáveis como:
cuidar bem de nosso corpo: manter-se em movimento dentro de nosso limite, oxigenando o corpo e a mente;
focar em uma alimentação balanceada e mais natural: priorizando frutas, verduras e legumes, preferencialmente da safra (são mais saudáveis e mais acessíveis), carboidratos integrais, diminuição de açúcar, sal e industrializados, boa hidratação, etc.;
manter relações saudáveis e não tóxicas: independente do nível de relação, ela deve ser positiva na balança;
ter um tempo para nosso lazer: diante uma vida tão corrida e que nos cobra ser produtivos o tempo todo, um tempo para a ociosidade soa como algo errado, mas não é (lembre-se disso);
lidar com os pensamentos: de forma inteligente saber reconhecer e lidar com o estresse e ansiedade diante dos desafios do dia a dia;
dormir bem: pois precisamos de descanso e da boa produção hormonal que ocorre pela noite. Vivemos como se fôssemos máquinas, mas até as máquinas precisam ser recarregadas;
Além desses acima descritos, devemos investir em outros hábitos que nos façam sentir bem com a gente mesmo.
E é nesse ponto em que confundimos qualidade de vida com padrão de vida, embora ambos estejam relacionados.
Será mesmo que a qualidade de vida pode ser mensurável por um indicador ou ela vai depender de nossas metas e objetivos pessoais, da fase de vida que estamos passando, de alguma luta pontual específica ou da maneira como reagimos a algum desafio que surgiu?

O que vai definir a percepção sobre nossa posição nos sistemas em que estamos inseridos como sociedade e em relação aos nossos objetivos, expectativas, padrões e preocupações?
Se a qualidade de vida visa promover o alcance de nossas metas ao mesmo tempo em que temos um corpo e mente saudáveis, então o bem-estar físico é um dos fatores primordiais:
Tenho energia para ir atrás do que almejo?
Meu corpo está bem nutrido?
Estou ausente de dor física?
Consigo ir e vir?
Tenho disposição para o dia a dia?
Como anda minha motivação?
Juntamente com o bem-estar físico, é inegável o fato de que o fator emocional é também grandioso quando o assunto é qualidade de vida.
Enxergar de forma positiva o mundo à nossa volta.
Lidar de forma estratégica com o momento que estamos atravessando.
Enxergar soluções para os problemas.
Manter a motivação.
Lidar com as frustrações.
Conciliar relações saudáveis.
Tratamento de possíveis distúrbios emocionais.
Ser grato com o momento.

E esses fatores vão impactar todo o resto. Se lidamos de forma leve e usamos os bons pensamentos e o bom humor para tratar situações adversas, nos sentimos no controle sobre nossa própria vida e tiramos o melhor que a situação pode nos oferecer, a começar pelos aprendizados e pelo autoconhecimento, nos deixando mais perto do controle de nossas emoções.
Neste ponto, a qualidade de vida é percebida pelo nível de satisfação que sentimos conosco mesmos, independente das adversidades que aparecem. É quando estar em paz torna-se um estado de espírito.
E a grande verdade é que o bem-estar físico tem uma relação direta com o bem-estar mental. Com a mente sã, temos mais vontade de cuidar do nosso corpo, de nos movimentar mais, nos alimentar melhor, nos resguardar se preciso e dar um passo à frente quando for a hora. E a buscar ajuda quando necessário! É uma via de mão dupla e passamos a olhar com mais carinho para nós mesmos.
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