A fisioterapia é uma área repleta de possibilidades de especialização e atuação. Com o aumento do interesse no esporte, a fisioterapia esportiva também tem se destacado e chamado a atenção de profissionais e praticantes.
Entre as principais medidas para saúde e qualidade de vida prescritas pelos profissionais da saúde está a prática do exercício físico. É cada vez mais crescente o interesse por esse tema, assim como o acesso às diferentes modalidades e o estímulo a prezar pela saúde. E para a adequada prática do exercício físico, é necessária uma supervisão profissional e que não ultrapasse os limites de cada indivíduo, a fim de evitar uma consequência do exercício mal feito: as lesões.
Quando decidimos começar algum esporte, é importante que levemos em consideração nossos objetivos e as características necessárias para a realização desse esporte, avaliando nosso condicionamento físico, limitações corporais e perfil para a modalidade, claro. E um profissional que pode tanto participar da orientação do esporte e preparo do corpo para ele, assim como acompanhamento e prevenção de lesões é o fisioterapeuta.
A fisioterapia esportiva é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFITO) desde 8 de novembro de 2007, de acordo com a Resolução nº337.
Nessa Resolução fica definida a atuação do Fisioterapeuta Esportivo como profissional capacitado para promover desde a atenção básica direta à saúde do paciente por meio de diagnóstico cinético-funcional, bem como a eleição e execução de métodos fisioterapêuticos pertinentes a ele.
Uma ligação feita quase que imediatamente é do fisioterapeuta com os atletas e esportes de alto desempenho. A eles, o objetivo é claro: melhora na competição, em resultados em ranking, redução do tempo de prova, superação de adversários, barreiras e limites. E para isso, a fisioterapia vai ajudar a melhorar o preparo do corpo e a diminuir lesões, uma vez que o impacto e a sobrecarga que o esporte traz é gigante, podendo levar a dores, inchaços e outras consequências mais graves.
Porém, é evidente que temos uma grande diferença entre os atletas e os esportes de menor desempenho, praticados como hobby, como reabilitação ou como alguma forma de tratamento. Cada modalidade exige uma atenção especial do fisioterapeuta. Esportes que possuem maior impacto, como o vôlei, corrida, futebol e basquete, têm uma probabilidade de desencadear problemas nos ombros, quadril, joelho e tornozelo que, se não investigados e tratados, podem evoluir para lesões mais sérias como tendinopatias, bursites, artrites, dentre outras.
E de outro lado, temos a prática da atividade física que exige menor esforço e oferece menor vulnerabilidade aos danos físicos - mas que ainda existem caso realizada de forma incorreta, podendo gerar danos físicos.
E o profissional fisioterapeuta esportivo, ou também chamado de fisioterapeuta desportivo, não está a serviço apenas de tratar lesões, seus objetivos são diversos na prevenção delas:
Ganho de desempenho e melhora do rendimento;
Minimizar impactos causados pelo exercício;
Aumentar a longevidade do praticante;
Promover restabelecimento aos exercícios;
Reabilitação;
Atendimentos emergenciais.
A sobrecarga causada pelo exercício é um fator que acontece com frequência. Porém, quando essa sobrecarga ultrapassa a capacidade fisiológica de recuperação do indivíduo, ocorre a instalação de um processo patológico, e isso pode ser evitado. Falando em termos biomecânicos, há sete mecanismos básicos que estão por trás das lesões no exercício físico e que a fisioterapia desportiva vai ser um suporte para evitá-los e para aprimorar o sujeito na prática do esporte:
por contato;
por sobrecarga do movimento;
por excesso de uso;
por vulnerabilidade da estrutura;
por falta de flexibilidade;
por desequilíbrio muscular;
por crescimento rápido.
Por todos esses pontos, é importante ter o suporte de um profissional fisioterapeuta capacitado não apenas de tratar lesões existentes, mas em prevenir que novas lesões ocorram. Para isso, entender a biomecânica do corpo em relação ao esporte, os processos físicos e mecanismos ao que o corpo é submetido, é essencial para a atuação preventiva da fisioterapia.
Mais do que saber de biomecânica, o fisioterapeuta vai também entender o momento de cada indivíduo, as limitações presentes para determinado exercício, nível de amplitude articular, força muscular, escala de dor, além das características inerentes ao esporte e a magnitude da sobrecarga.
Outro fator primordial são os equipamentos utilizados. A fisioterapia necessita ter a seu dispor bons aparelhos que auxiliem seu trabalho e o torne mais produtivo e com melhores resultados, sendo também um apoio ao indivíduo praticante, pois vai auxiliar a saúde muscular e articular, melhora do equilíbrio, força, flexibilidade e amplitude.
E juntamente com os equipamentos, as técnicas que englobam a fisioterapia vão permitir que a prática da atividade física seja segura e capaz de promover todos os benefícios para a saúde que já conhecemos, garantindo bem-estar ao dia-a-dia.
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